A maioria está ambientada na década de 70, época que o movimento iniciou - Instagram
Aprendendo e vivendo!

6 filmes da Netflix sobre luta e empoderamento que ensinam o conceito de feminismo

As produções são leves e possíveis de encontrar no catálogo da Netflix

Letícia Rafael Publicado em 16/02/2020, às 17h00

Manu Gavassi usou o termo "sororidade" para justificar o voto em Felipe Prior no último domingo (9). Assim como boa parte da população, Felipe Prior não sabia o significado da palavra e pediu para que ela explicasse o termo do movimento feminista.

+ Leia mais: De Jane Austen à Virginia Woolf: Cinco livros feministas lidos por Maeve Wiley em Sex Education

Ao mesmo tempo que aprendem com as vivências da casa, as mulheres do Big Brother Brasil estão compartilhando as suas visões com o público e, ensinando um pouco da luta feminista aos homens da casa. Por isso, para que as pessoas possam conhecer um pouco mais deste mundo, selecionamos alguns títulos bacanas sobre o gênero.

O filme conta a história de Dorothea Fields (Annette Bening) que deseja criar o seu filho adolescente Jamie (Lucas Jade Zumann) da melhor forma possível, para que ele se torne um homem que respeite e entenda as mulheres. Fields, então, pediu ajuda a Julie (Elle Fanning) e Abbey (Greta Gerwig), duas mulheres que são pró movimento feminista

O interessante deste longa é que mostra as perspectivas de três gerações diferentes. Enquanto Julie é a adolescente decidida, Abbey é a jovem adulta que busca o seu espaço no mundo. Os conselhos e vivências das duas se complementam, ajudando a construção do pensamento feminista no jovem.

O diretor Mike Mills trabalhou pontos que mostram a evolução dos personagens, abordando a emancipação da mulher e desconstrução do machismo impregnado. Inclusive, ele optou por não trabalhar personagens masculinos no enredo, além de Jaime e Willian, mecânico que vive de aluguel na casa da família. 

 

Este documentário mostra a segunda onda do movimento feminista nos Estado Unidos durante a década de 60 e 70. As personagens que Mary Dore trabalhou neste projeto foram responsáveis por lutar pelos direitos que as mulheres conquistaram na época.

A escolha para o título é sugestivo para que as mulheres usem a beleza como combustível para a luta, visto que existe um vício social de associar a aparência ao sexo feminino. O documentário apresenta pluralidades do movimento. É bacana para quem está aprendendo sobre o movimento. 

Inclusive, Eleanor Holmes Norton, primeira mulher a presidir o Comitê de Igualdade de Oportunidades de Emprego nos Estados Unidos, ganhou o seu espaço ao lado de Kate Millet, quem escreveu o clássico, Política Sexual.

 

Apesar de ser um ciclo natural, muitas meninas se constrangem quando o assunto é 'menstruação'. A falta de informação acerca do assunto também complica o desenvolvimento da mulher. Rayka Zehtabchi deu enfoque a realidade das mulheres e meninas indianas, que criaram uma máquina que fabrica absorventes biodegradáveis para a venda local. 

A Índia é o país que mais negligencia a saúde da mulher, para eles o ciclo menstrual é a maldição que o sexo feminino carrega. A diretora mostra como as jovens precisam largar os estudos em Harpur, comunidade rural indiano, quando menstruam pela primeira vez. 

O tema é relevante e explica com naturalidade e riqueza o tema. Zehtabchi conquistou um Oscar em 2019 na categoria de melhor documentário em curta-metragem. 

 

Com ajuda do livro fotográfico de Cynthia MacAdam, a diretora Johanna Demetrakas reuniu depoimento de mulheres feministas do início do movimento com as atuais. Cada uma compartilha as suas lutas, experiências e aprendizados para garantir os seus direitos. 

Mulheres fortes estão no documentário de Demetrakas. Os relatos variam de norte-americana que ficou presa em um país por ser mulher, cineasta que não recebeu seu prêmio por ser mulher a hipersexualização dos seus corpos como se fossem reduzidas apena a isso. Dessa forma, ajudam a entender a importância da igualdade de gêneros. 

 

Este documentário mostra a hipersexualização das mulheres na mídia e faz com que as pessoas abram um debate sobre as suas consequências na sociedade.

Além de trazer a visão dos especialistas da área, Jennifer Siebel Newson reuniu depoimentos de mulheres e jovens que sofrem com a má representação feminina em propagandas e cinema. Por conta deste problema, o sexo feminino é tratado de forma diferente na vida real, como se não fossem competentes para cargos políticos, por exemplo.  

O trabalho da diretora foi tão importante que foi responsável pela criação da ONG The Representation Project, que expõe as injustiças criadas pelos esteriótipos de gêneros. Cinco anos depois, Newson dirigiu outro documentário, mas sobre a masculinidade tóxica dos homens. 

 

Este filme é uma biografia da médica, Michalina Wislocka, que lutou pela revolução sexual das mulheres. A trama acontece na década de 70 na Polônia, ou seja, a cultura era muito conservadora e regida pelo comunismo.

A polonesa foi responsável pela luta da liberdade sexual das mulheres. Ela escreveu o livro A Arte de Amar, o qual incentiva as mulheres a se conhecerem e transformar o sexo em algo além das "obrigações matrimoniais. Infelizmente, a publicação do livro foi proibido pelo governo, mas mesmo assim, isso não a impediu de divulgar o seu conhecimento.

 


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