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Cinema / MARVEL

"Doutor Estranho 2": Benedict Cumberbatch comenta censura de America Chavez e mais polêmicas

Longa foi banido de países do Oriente Médio devido a orientação sexual de America Chavez

Thamyris Couto| @thamy_couto Publicado em 27/04/2022, às 12h20 - Atualizado às 12h43

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"Doutor Estranho 2": Benedict Cumberbatch comenta censura de America Chavez e mais polêmicas - Divulgação/Marvel Studios
"Doutor Estranho 2": Benedict Cumberbatch comenta censura de America Chavez e mais polêmicas - Divulgação/Marvel Studios

O ator Benedict Cumberbatch, que interpreta Stephen Strange nos filmes do MCU, comentou sobre as censuras que "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" sofreu após ser confirmado que America Chavez (Xochitl Gomez) seria retratada no longa como uma personagem abertamente homossexual.

Após a decisão tomada pela Marvel Studios, que segue nada mais do que já foi retratado nas histórias em quadrinhos, países como Egito e Arábia Saudita decidiram não exibir o filme, uma vez que o estúdio junto a Disney se recusarem a remover 12 segundos dos 126 minutos de duração da trama, que fazem referência à opção sexual de Chavez.

Equanto promovia a sequência de "Doutor Estranho", Cumberbatchfoi questionado sobre o boicote feito por países extremamente conservadores, onde a representatividade homossexual na mídia é ilegal.

"É uma pena que isso seja uma decepção esperada. Aprendemos com esses regimes repressivos que a falta de tolerância é excludente para pessoas que merecem ser, não apenas incluídas, mas celebradas por quem são e feitas para se sentirem parte de uma sociedade e cultura, e não punidas por sua sexualidade. Parece realmente fora de sintonia com tudo o que experimentamos como espécie, ainda mais com a globalização das diferentes culturas. Mas, francamente, é uma razão ainda mais forte para incluir um membro da comunidade LGBTQ+ nos nossos filmes", começou o astro.

“Essa personagem já foi criada assim nos quadrinhos. Não é algo que criamos para chamar atenção às causas de diversidade. Nós a incluímos porque ela é incrível como personagem. E sua opção sexual é apenas um aspecto dela entre tantos outros. E isso é tudo o que deveria ser, mas, infelizmente, agora também é politicamente incorreto assumir quem você é. E eu gostaria que não fosse assim. Eu gostaria que pudéssemos ter uma conversa normalizada sobre isso, sem encarar como um problema. Mas estamos longe disso, então ainda temos que lutar para chegar lá. Ainda temos que pressionar para fazer da inclusão e da igualdade um assunto normal. Mas, mesmo em pequena escala, estou feliz que ela esteja no filme e que a Disney esteja contribuindo com a representatividade gay", completou o intérprete de Strange. (via Reddit)

Falando mais sobre America Chavez, o diretor Sam Raimi ("Homem-Aranha") já havia comentado sua importância para a história do segundo filme, e no momento em que o protagonista se encontra. À Empire Magazine, ele contou que "o Doutor Estranho ainda está aprendendo sobre o multiverso, e há uma personagem que tem a habilidade de viajar através dele. Ele costuma ser um ‘sabe-tudo’, então fazê-lo aprender com uma jovem é uma decisão inteligente".

Ao lado de Cumberbatch e Gomez, estão confirmados no elenco Elizabeth Olsen, como Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate; Rachel McAdams, como Christine Palmer; Benedict Wong como Wong; Chiwetel Ejiofor como Mordo; e Patrick Stewart, como Professor Xavier.

"Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" estreia nas salas de cinema brasileiras no dia 5 de maio.



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