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Famosos / POLÊMICA

Sting critica queimadas na Amazônia: "Jair Bolsonaro está destruindo organizações para permitir isso"

Em carta aberta no Instagram, o músico definiu o ocorrido como "negligência criminosa em escala global"

Redação Publicado em 29/08/2019, às 15h20

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Sting. Crédito: Reprodução/Instagram
Sting. Crédito: Reprodução/Instagram

O cantor Sting, ex-integrante da banda The Police, entrou para a lista de artistas que decidiram se pronunciar sobre a polêmica das queimadas na Amazônia.

Ele fez uma publicação em eu Instagram na última terça-feira (27) em que exibe uma extensa crítica sobre o tema.

“Reza a lenda que o Imperador Nero ‘tocava lira enquanto Roma queimava’. Enquanto obviamente nos arrepiemos com o factoide duvidoso de que um homem tão estúpido poderia ter sido um músico, nenhum de nós, eu incluso, poderia ser complacente com as dimensões trágicas do desastre que toma conta da Floresta Amazônica enquanto escrevo”, escreveu.

"Líderes populistas citando agendas nacionalistas, ou alegando que a mudança climática são uma farsa, são culpados de muito mais do que apenas ficar aguardando e não fazendo nada. Isso é negligência criminosa em escala global", continuou.

Ele ainda falou diretamente sobre o presidente Jair Bolsonaro ao destacar que ele já falou abertamente que não é amigo dos indígenas e agora está renegando tratados de terra já assinados.

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"Ele está abrindo novos territórios e destruindo as organizações científicas e de direitos humanos no Brasil para permitir isso", escreveu. "Ele criticou os países do G7 por hipocrisia, dizendo que nós destruímos as nossas florestas há muito tempo, mas isso não é razão para não aprender com esses erros”, completou.

Sting é ativista ambiental há mais de 30 anos. O músico fundou o Rainforest Foundation em 1987 e chegou a falar sobre isso em seu pronunciamento. 

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“Estamos trabalhando há três décadas com a população indígena da Amazônia – não apenas no Brasil mas através dos países da América do Sul para proteger sua terra e seus direitos", escreveu. "É o mundo deles que está em perigo imediato, e a forma de vida deles que precisa ser protegida. Agora mais que nunca precisamos dar a eles o apoio para garantir sua sobrevivência", concluiu.