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News / TRISTE

Jornalista da Globo chora ao dar notícia sobre tragédia em Taguaí: "Difícil"

Esdras Pereira não conseguiu conter a emoção em homenagem às vítimas

Redação Publicado em 30/11/2020, às 11h56 - Atualizado às 12h55

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Esdras Pereira se emociona no "Bom Dia SP" - Reprodução/Globo
Esdras Pereira se emociona no "Bom Dia SP" - Reprodução/Globo

O repórter Esdras Pereira não conseguiu conter a emoção durante uma transmissão do "Bom Dia SP" nesta segunda-feira (30). Ele chorou ao fazer a cobertura de uma cerimônia ecumênica em homenagem às vítimas do acidente de ônibus em Taguaí, que aconteceu na última semana no interior de São Paulo.

Esdras comunicou ao vivo sobre 42º falecimento em decorrência da tragédia. Juliano Paulo Luiz, de 23 anos, teve morte cerebral confirmada pela Secretaria de Saúde de Avaré no domingo (29). A impressão que o jornalista teve é que a população local estava vivendo algo semelhante ao que aconteceu após a queda do avião da Chapecoense, em 2016, que deixou 71 vítimas.

"Conversei com algumas pessoas aqui, Rodrigo... Por ser uma cidade pequena, quase 15 mil habitantes, as pessoas comparam até à tragédia da Chapecoense. Estamos vivendo dias de muita dificuldade nessa cobertura", disse ele, chorando. "É muito difícil ter o que falar, Rodrigo, porque a gente acaba se emocionando", completou, após uma longa pausa.

+Leia mais: Repórter da Globo chora ao cobrir velório das 41 vítimas de acidente no interior de SP

O apresentador Rodrigo Bocardi se deu conta da comoção de Esdras e assumiu a cobertura. No entanto, enquanto ele seguia com as informações, era possível ouvir o choro emocionado do jornalista ao fundo, desolado.

"A gente sabe que não é fácil para os familiares, parentes, para quem está na cobertura. O que a gente deseja é força para todo mundo aí, para superar esse momento. Ainda vivem o luto dessa grande tragédia. E é claro que em momentos assim as emoções se intensificam, porque é em frente à empresa, onde essas pessoas estariam chegando para trabalhar hoje... É claro que fica ainda mais difícil", disse Bocardi.