A mãe fez um alerta aos outros pais para que não compartilhem fotos dos filhos em contas públicas ou sem roupas
Redação Publicado em 23/08/2020, às 17h54
Amanda Morgan, uma mãe de 29 anos, foi surpreendida recentemente ao achar fotos de sua filha, Callia, de 2 anos, em um site de pedofilia.
Amanda, como várias outras mãe, tinha o costume de compartilhar com os familiares e amigos fotos de sua herdeira as redes sociais, mas alertou outros pais sobre a prática após o ocorrido.
Havia um total de três imagens de Callia, tiradas quando ela tinha apenas seis meses de idade. As imagens foram tiradas da página pública de Amanda no Instagram e editadas para que a jovem parecesse ter olhos verdes brilhantes e estar usando rímel e batom.
"Chorei incontrolavelmente por 45 minutos quando vi. Meu parceiro não conseguia me acalmar, eu estava chorando e tremendo. Achei que era tudo culpa minha porque tinha essa página do Instagram. Tem três fotos da minha filha naquele site, não a embonequei assim, não gostaria de maquiar meu bebê", contou ela ao site Unilad.
Amanda foi forçada a abrir uma conta no site de pedofilia para ver quais imagens estavam sendo usadas e descobriu que havia 'imagens de abuso infantil em todo o site'.
"Os nomes de usuário vêm de AZ e cada letra tem milhares de usuários com nomes de pedófilos como 'abusador de bebês'. Nunca vi nada igual. Eu não queria olhar muito fundo porque não queria me deixar com uma cicatriz. (...) Por mais repugnantes que fossem os comentários sobre Callia, eles eram suaves. As outras coisas que estão lá são ainda piores. Eu quase vomitei. Não tenho dormido direito desde que descobri", desabafou ela.
Horrorizada, Amanda decidiu compartilhar sua história como um aviso para outros pais não compartilharem fotos de seus filhos em contas públicas, somente privadas.
Ela ainda ressaltou: "Eu diria aos pais para se certificarem de que estão cobertos em todas as fotos que compartilharem, nunca nus ou no banho. Se você quiser tirar essas fotos, guarde-as para você, não as coloque em nenhum lugar para que esses nojentos possam pegá-las".
Amanda denunciou o site à polícia e informou ao Instagram o que aconteceu, mas apesar de seus esforços o site ainda está ativo.
