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"Mindhunter": Veja 10 serial killers reais mostrados na série da Netflix

De fetiche a sapatos a assassinato de parentes, os serial killers da série são retratados como “ajudantes” para solucionar outros casos

Saulo Tafarelo Publicado em 13/08/2019, às 08h49 - Atualizado em 23/09/2022, às 18h00

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Holt McCallany ("Lights Out") e Jonathan Groff ("Glee") protagonizam "Mindhunter", série original da Netflix - Divulgação/Netflix
Holt McCallany ("Lights Out") e Jonathan Groff ("Glee") protagonizam "Mindhunter", série original da Netflix - Divulgação/Netflix

"Mindhunter", série original da Netflix, estreou seus primeiros episódios na plataforma de streaming em 2017 e, até hoje, o drama policial chama a atenção pelos assuntos abordados ao longo de suas duas temporadas.

No intuito de desvendar novos casos, a trama utiliza a “consulta” de assassinos já presos para ajudar os agentes Holden Ford (Jonathan Groff) e Bill Tench (Holt McCallany) a traçarem o caminho para desvendar outros crimes bizarros.

A série é baseada no livro do escritor e ex-agente federal dos Estados Unidos John E. Douglas, "Mindhunter: O Primeiro Caçador de Serial Killers Americano", e baseada em fatos. O personagem de Groff, inclusive, é inspirado em Douglas, enquanto o seu parceiro, vivido por McCallany, é baseado no também agente do FBI Robert K. Ressler. Eles foram um dos primeiros a analisar e esboçar perfis psicológicos de assassinos para desvendar casos futuros. 

Produzida por David Fincher ("Zodíaco") e Charlize Theron ("Velozes & Furiosos"), a série já retratou famosos serial killers dos Estados Unidos, como Richard Speck, David Berkowitz e Jerry Brudos, que aterrorizaram o país entre as décadas de 1960 e 1980.

Os personagens são inspirados nos criminosos condenados e os cenários das prisões, em que os agentes vividos por Groff e McCallany os interrogam para desvendar novos casos ainda sem solução, foram inspirados em registros de entrevistas reais. A seguir, conheça a história de dez assassinos retratados nas duas temporadas da série:

Ed Kemper

(Reprodução/Wikimedia Commons/Netflix)

O assassino em série Edmund Kemper é personagem recorrente de Mindhunter nas duas primeiras temporadas. Na ficção, ele é interpretado pelo ator americano Cameron Britton e aparece logo no primeiro episódio da série. Fora das telinhas, Ed Kemper é um assassino e necrófilo norte-americano que sequestrava suas vítimas, as decapitava e realizava atos sexuais com seus corpos. Foi preso em 1973 após ele mesmo ter se entregado à polícia ao admitir que matou a própria mãe e uma amiga dela. 

Jerry Brudos

(Reprodução/Netflix) 

Dentro das telinhas, assassino em série e necrófilo norte-americano Jerome “Jerry” Brudos é interpretado por Happy Anderson e aparece no sétimo e oitavo episódios de Mindhunter. Na vida real, ele foi um assassino apelidado de “Assassino da Luxúria” ou “Assassino do Fetiche em Sapatos”, na qual tinha um fetiche sexual por pés e pelos pertences de suas vítimas femininas. Eventualmente vestia as roupas de suas vítimas e se masturbava com elas. Foi preso em 1969 e confessou ter estrangulado e matado quatro jovens mulheres, mas os números de suas vítimas é maior. Brudos morreu na Penitenciária Estadual do Oregon em 28 de março de 2006 por conta de um câncer no fígado.

Richard Speck

(Reprodução/Wikimedia Commons/Netflix)

Speck foi um assassino e estuprador americano acusado de ter torturado oito estudantes de medicina e matado sete delas nos arredores de Chicago. A única sobrevivente do caso foi Corazón Amurao, que conseguiu escapar do massacre e acionou a polícia. Foi preso em 1967, confessou seu crime a um repórter apenas em 1978, e foi sentenciado a 400 anos de prisão. Ele morreu em 1991 na prisão devido a ataque cardíaco fulminante. Na série da Netflix, ele aparece no nono episódio da primeira temporada e é interpretado por Jack Erdie. 

Robert Hansen

O serial killer americano era conhecido como Bob e era tido como um pai de família e padeiro respeitado entre sua comunidade. Robert Hansen morava no Alasca e levava prostitutas e dançarinas para uma cabana que tinha no meio de uma floresta nos arredores de Anchorage. Ele então as estuprava e as fazia de escrava sexuais, até que as libertava e as abatia como animais na floresta com seu rifle. Entre 1980 e 1983, matou entre 17 e 21 mulheres, na qual foi condenado a 461 anos de prisão em 1983. Ele morreu em 2014, vítima de complicações de saúde. Ele é citado como um dos serial killers da série, mas não chega a ser retratado.

David Berkowitz

(Reprodução/Netflix) 

Citado na primeira temporada como “O Filho de Sam”, David Berkowitz volta para a segunda temporada de Mindhunter como um dos assassinos retratados que poderá ajudar os detetives da série a desvendar o caso dos assassinatos de crianças de Atlanta. Foi um ativo serial killer entre 1976 e 1977 em Nova Iorque e matou seis pessoas, ferindo outras sete. Seus alvos eram mulheres jovens, em que chegava perto de seus carros atirava contra elas. Ele cumpre prisão perpétua e suas justificativas para os ataques residiam no argumento de que estava possuído por um demônio na forma de um cachorro e que recebia ordens de um culto satânico. 

Wayne Williams

O norte-americano natural de Atlanta, no estado da Geórgia, é creditado como um serial killer acusado de matar dois homens nos arredores de sua cidade natal. Porém, além dos assassinatos de que foi acusado, acredita-se que ele é o autor de outras 23 mortes entre 1979 e 1981, sendo a figura central dos chamados Assassinatos de Crianças de Atlanta. Ele continua preso ao seguir com sua pena normalmente, mas, décadas depois, os assassinatos de crianças e adolescentes de Atlanta ainda não foram solucionados. Ele será o antagonista e principal suspeito da segunda temporada de Mindhunter.

David Joseph Carpenter

Carpenter é conhecido como o “Assassino das Trilhas”, já que ele perseguia e matava cruelmente suas vítima que faziam trilhas em parques estaduais nos arredores de São Francisco, na Califórnia. Ele foi condenado por matar cinco vítimas mas o número pode ser maior, chegando a dez assassinatos. Após várias décadas, ele ainda continua no corredor da morte da prisão San Quentin depois de ser preso em 1981. Em Mindhunter, ele é um dos famosos serial killers citados na narrativa cujos passos poderiam os auxiliar em outros casos.

Dennis Rader

(Reprodução/Wikimedia Commons/Netflix)

Dennis Lynn Rader é um assassino dos Estados Unidos condenado a prisão perpétua conhecido como um serial killer BTK, sigla em inglês que significa Amarrar, Torturar e Matar. Ele matou cerca de oito mulheres e dois homens entre 1974 e 1991, mas apenas foi preso em 2005 após ter confessado seus crimes na cidade de Wichita. Líder de uma igreja Luterana local e graduado no ensino superior. Na série, ele é interpretado por Sonny Valicenti e aparece no início dos episódios da primeira temporada sem ter seu nome revelado, na qual desempenha algumas ações fora de contexto, como aprender a dar nós ou queimar desenhos. Ele também será um dos assassinos condenados que aparecem na segunda temporada da trama. 

Gary Ridgway

(Wikipedia Commons) 

Gary Leon Ridgway é um dos serial killers que mais matou indivíduos em sua vida nos Estados Unidos entre as décadas de 1980 e 1990 e é um dos citados da série. Ficou conhecido como Green River Killer, pois suas primeiras vítimas foram encontradas próximas ao Rio Green, afluente do Rio Colorado. Foi preso apenas em 2001 e fez um acordo para não pegar pena de morte. Gary foi condenado por 49 assassinatos mas confessou que matou cerca de 70 vítimas, as quais eram jovens mulheres do estado de Washington. Ele as estrangulava, jogava seus corpos em florestas ou áreas de vegetação e voltava ao local para ter relações sexuais com os cadáveres. 

Monte Ralph Rissell 

(Reprodução/Netflix) 

O assassino norte-americano natural do Kansas é interpretado pelo ator Sam Strike na primeira temporada de Mindhunter. Na vida real, ele foi acusado de estuprar cerca de 12 meninas e matar cinco delas num período de nove meses em 1976, aos 18 anos, mas começou os estupros anteriormente, aos 14 anos. Foi preso e condenado a quatro sentenças de prisão perpétuas.  Na série, ele é entrevistado pelos agentes Ford e Tench e fala de sua vida, na qual coloca a culpa por seus comportamentos violentos em sua mãe. Segundo ele, se tivesse ido morar com seu pai, não teria cometido tais crimes. Na série, suas falas ajudam os agentes a entenderem o perfil de serial killers sexualmente violentos. 

Charles Manson

(Reprodução/Wikimedia Commons/Netflix)

Interpretado por Damon Herriman na segunda temporada de Mindhunter, Charles Manson é um dos entrevistados dos agentes Ford e Tench para dar continuidade às investigações de um assassino de crianças em Atlanta.  Na vida real, Manson se tornou uma figura conhecida na cultura popular, com filmes, documentários, livros e músicas que falam dele o fazem referência a ele. Charles Manson foi líder de uma seita em pleno auge hippie, que se intitulava como um “messias”, e foi o mandatário do assassinato de sete pessoas em 1969. Entre os roubos e assassinatos, ele morava com a chamada “Família Manson” no Rancho Spahn, nos arredores de Los Angeles. 

No verão de 1969, ele acabou convencendo o resto do grupo de que deveriam assassinar brancos, ricos e influentes personalidades de Hollywood para assim incriminar grupos de militância e resistência negra e iniciar uma guerra. O caso mais famoso foi o assassinato de Sharon Tate, então esposa do diretor Roman Polanski e grávida de oito meses, morta pelos seguidores de Manson em sua casa em Los Angeles.

Além dela, outros quatro colegas que estavam na casa foram assassinados. Manson foi sentenciado em 1971 e morreu em 19 de novembro de 2017 num hospital na Califórnia vítima de causas naturais. O ator Damon Herriman interpreta o mesmo papel de Charles Manson no filme Era Uma Vez Em...Hollywood, do diretor Quentin Tarantino.


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