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TV e Séries / TV / STREAMING

Novo streaming da Apple: Como funciona, como assinar e o que esperar das séries originais

Empresa apostou em grandes produções para iniciar no mercado de streaming

Bruna Calazans Publicado em 31/10/2019, às 10h54 - Atualizado às 11h02

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Jennifer Aniston na série The Morning Show - AppleTV
Jennifer Aniston na série The Morning Show - AppleTV

A Apple decidiu entrar de cabeça no mundo dos streamings de vídeo e iniciar uma competição com empresas já consolidadas no mercado, como é o caso da Netflix e Amazon Prime Video.

A assinatura do Apple TV+, que estará disponível a partir desta sexta-feira, dia 1º, irá custar R$ 9,90 por mês, com um período de teste gratuito de sete dias.

Clientes que comprarem qualquer iPhone, iPad, Apple TV, iPod Touch ou Mac, terão direito a um ano de Apple TV+ gratuitamente. Também será possível dividir a assinatura com até seis membros da família, por meio do Compartilhamento Familiar.

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A plataforma poderá ser acessada no aplicativo da Apple TV no Phone, iPad, Apple TV, iPod touch, Mac e no tv.apple.com.

O serviço também terá legendas em 40 idioma, incluindo o português. Além disso, as séries e filmes também estarão disponíveis com descrição de áudio em oito idiomas e com opção de legendas para surdos e deficientes auditivos. 

Para começar, as séries da AppleTV+ irão estrear com três episódios disponíveis. O lançamento dos episódios seguintes será feito semanalmente. Outras produções terão as temporadas completas disponibilizadas de uma vez só.  A Apple ainda não informou quais séries se encaixarão em cada estilo.

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E para a estreia da Apple TV+ a empresa irá presentear o público com produções de peso, como a série The Morning Show, com Jennifer Aniston e Reese Witherspoon no elenco.

No entanto, a crítica internacional já teve acesso aos primeiros capítulos das séries e adiantou o tom de cada uma delas.

Confira o que estão falando sobre as novas produções da Apple TV:

The Morning Show 

A produção marca o retorno de Jennifer Aniston para a televisão. A atriz, que ficou eternizada como Rachel Green, de Friends, divide o protagonismo com Reese Witherspoon na bancada de um programa matinal típico dos Estados Unidos.

Na trama, elas precisam lidar com a denúncia de um caso de abuso de um dos âncoras do programa, bem no estilo #MeToo.

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Para o Entertainment Weekly, os primeiros episódios não são perfeitos, mas dão vontade de continuar. “É uma verdadeira delícia ver Aniston, uma das nossas maiores estrelas da TV, de volta à tela pequena. The Morning Show é uma entrada intrigante, embora imperfeita, para a guerra de conteúdo. Mas continuarei assistindo”.

A crítica do Vanity Fair também foi para o mesmo lado. “The Morning Show tenta aproveitar esse momento e, embora o programa nem sempre funcione, ainda há algo emocionante nessa tentativa”.

O IndieWire, no entanto, definiu a produção como um pouco confusa. “Todas as pessoas bonitas do mundo não podem mantê-lo fisgado quando o objetivo é confuso, e é difícil descobrir o que o The Morning Show quer realizar, ou mesmo com quem devemos nos preocupar.”

See

Outra produção original da Apple é a série See, protagonizada por Jason Momoa. Trata-se de uma ficção científica onde toda a sociedade é cega - mas o nascimento de duas crianças promete mudar tudo.

A série não teve um retorno positivo da crítica internacional, que teve acesso aos três primeiros episódios. Para o The Hollywood Reporter, a produção é uma verdadeira "montanha-rusa, cheia de altos e baixos", e faz o espectador pensar que série pode ficar boa em algum momento, mas nada acontece.

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A Time foi mais além e afirmou que a produção é "uma das piores séries de TV que já vi nos últimos anos". De acordo com a publicação do repórter Judy Berman, a trama é um "desastre absoluto".

O TV Line teve uma reação que talvez não fosse a esperada pelos criadores. “See se baseia em cenas de batalha graficamente sangrentas para transmitir uma história amplamente incoerente, mas me vi rindo com muito mais frequência do que seus criadores pretendiam".

Dickinson

Estrelada por Hailee Steifeld, a produção aborda as limitações impostas pela sociedade, gênero e pela família sob o ponto de vista da jovem e rebelde poeta Emily Dickinson. 

Dickison teve uma reação mais amena da crítica. O IndieWire elogiou o charme da produção e o humor do roteiro, mas criticou as referências forçadas incluídas no primeiro episódio.

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A Variety, por outro lado, notou que a série leva um tempo até encontrar um tom e, mesmo depois dos primeiros três episódios, não consegue definir se é uma comédia ou uma série dramática.

For All Mankind

For All Mankind, que tem à sua frente o criador de Battlestar Galactia e Outlander, Ronald D. Moore, foi uma das mais populares entre a crítica.

A trama gira em torno de um mundo onde a corrida espacial nunca terminou, mostrando toda a tensão existente por uma Guerra Fria e suas relações entre a União Soviética e os Estados Unidos.

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O ritmo, a trama política e o tratamento científico do roteiro foi elogiado pela Paste Magazine, que classificou a produção como "a série que precisa ser vista no AppleTV+".

Para a Variety, a série também é a melhor da plataforma, especialmente por conseguir aproveitar seu orçamento da melhor forma e entregr roteiros inteligentes e ótimas direções.