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TV e Séries / TV / CASO DE POLÍCIA

William Bonner denuncia caso de fraude e estelionato envolvendo seu filho

Apresentador do Jornal Nacional usou o Twitter para relatar o caso; confira!

Redação Publicado em 21/05/2020, às 12h10

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William Bonner e o filho, Vinicius - Instagram
William Bonner e o filho, Vinicius - Instagram

Após mais de um mês longe das redes sociais, William Bonner usou sua conta no Twitter nesta quinta-feira, 21, para denunciar um caso de fraude e estelionato envolvendo seu filho, Vinícius Bonner.

Segundo ele, estelionatários têm usado há 3 anos o nome e do CPF do raoaz para fraudes, como a abertura de empresas ou a contratação de serviços de TV por assinatura, entre outras coisas. 

"Constituí advogados para encerrar todas as falcatruas, devidamente denunciadas à polícia, com queixas registradas em boletins de ocorrência. A repetição de fraudes chegou ao ponto de tornar recomendável uma troca do CPF. Mas, no Brasil, a vítima de golpes dessa natureza precisa passar por uma longa provação, em que tempo e dinheiro se esvaem no desenrolar do processo burocrático. Por justiça, não deveria ser assim. Meu filho e qualquer cidadão vítima de estelionato precisariam ser defendidos pela burocracia, em vez de punidos por ela", afirmou ele.

Na terça, dia 19, o jornalista foi informado de que o jornal Meia Hora tinha obtido documentos do suposto registro de seu filho no programa de auxílio emergencial do governo.

"Meu filho não pediu auxílio nenhum, não autorizou ninguém a fazer isso por ele. Mais uma fraude, obviamente. Apresentados os fatos, o jornal corretamente não publicou a matéria. Mas, desta vez, o que vem à tona é ainda mais grave. Pelos critérios do programa de auxílio emergencial, alguém nas condições sócio-econômicas do meu filho não tem direito aos 600 reais da ajuda. Portanto, quem quer que viesse a usar o nome, o CPF e dados pessoais dele deveria receber como resposta ao pleito um “não”. Mas, pelo que vimos ao consultar o site do Dataprev, o pedido de auxílio feito por um fraudador foi aprovado. O fraudador provavelmente indicou que não tinha conta bancária e abriu a conta específica da Caixa - a que, obviamente, meu filho não tem acesso. Portanto, sequer sabemos se o dinheiro foi depositado e se foi sacado", explicou ele.

O contratado da TV Globo continuou seu desabafo e escreveu um longo texto sobre o assunto. Confira:

"Leio no Globo que a Dataprev não verificou na Receita se os CPFs, embora pertencentes a pessoas sem renda própria, eram de dependentes de cidadãos com renda (como filhos, filhas,parceiros,parceiras). Quantos entre esses foram vítimas de fraudadores, como aconteceu com meu filho?Quantos entre esses realmente fraudaram o programa? Meu filho não fraudou, é vítima e pode provar. Não se zelou pela aplicação do dinheiro público? Quem protege os cofres públicos da ação de estelionatários ou de pessoas mal intencionadas?Como já informei, há 3 anos meu filho tem sido alvo de golpes de estelionatários, denunciados à polícia. Neste caso, o crime é contra ele, contra todos os que tiveram seus nomes indevidamente usados, e também contra todos os brasileiros, porque ataca os cofres públicos.De nossa parte, apresentaremos nova queixa-crime. Da parte dos gestores do auxílio emergencial, esperamos apuração rápida da fraude, para que se resguardem o patrimônio público e a confiança dos cidadãos nos mecanismos de controle desse programa.E para que o controle eficaz do programa não prejudique ainda mais aqueles cidadãos que realmente precisam do auxílio neste momento tão doloroso".