Além de "365 Dias" e "Cinquenta Tons de Cinza": 7 filmes que exploram o sexo - Divulgação/Sony Pictures/Paris Filmes/Downtown Filmes
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Além de "365 Dias" e "Cinquenta Tons de Cinza": 7 filmes que exploram o sexo

No Dia do Sexo, confira uma lista de produções que usam o sexo para contar as suas histórias

ANGELO CORDEIRO | @ANGELOCINEFILO Publicado em 06/09/2022, às 16h00 - Atualizado em 07/09/2022, às 18h00

No Brasil, neste dia 6 de setembro, é celebrado o Dia do Sexo. Se você não tem vivido em uma caverna nos últimos anos, deve ter acompanhado o sucesso estrondoso das franquias eróticas, "Cinquenta Tons de Cinza", que aborda o sadomasoquismo e a dominação em meio a um romance; e, mais recentemente, "365 Dias", polêmica produção da Netflix, recheada das mais ousadas cenas de sexo.

Porém, esses não são os principais e, muito menos, os únicos filmes a colocarem o sexo como destaque em suas narrativas. São muitas as histórias que utilizam a prática das formas mais diversas, seja para ilustrar romances, abordar vício, desejos ou comportamentos inerentes ao ser humano. A seguir, confira sete filmes que exploram o sexo:

 

CLOSER: PERTO DEMAIS

Divulgação/Sony Pictures

 

Lançado em 2004, "Closer - Perto Demais", longa de Mike Nichols ("A Primeira Noite de um Homem"), é estrelado pelo quarteto de estrelas hollywoodianas Julia Roberts ("Uma Linda Mulher"), Clive Owen ("Filhos da Esperança"), Jude Law ("Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore) e Natalie Portman ("Thor: Amor e Trovão"). A história acompanha as mentiras, paixões, traições e frustrações desses personagens, mas um em especial merece destaque: o personagem de Owen, Larry.

Se ele assistisse a "365 Dias" ou "Cinquenta Tons de Cinza", provavelmente diria que sua vida amorosa é muito mais interessante que ambos. Um renomado médico, mas ávido por sexo, Larry dá importância ao ato como nenhum outro personagem do filme.

Ele vai do sexo virtual à curiosidade de saber nos mínimos detalhes como foi o sexo entre sua esposa e o seu amante, um dos momentos mais marcantes do filme. Ah, e também há uma cena em uma boate com a personagem de Portman que exala tensão sexual.

ONDE ASSISTIR: Claro Video e para aluguel no Google Play e Prime Video

 

SHAME

Divulgação/Momentum Pictures

 

Enquanto "365 Dias" e "Cinquenta Tons" glamourizam o sexo, "Shame" vai na contramão. Brandon, interpretado por Michael Fassbender ("X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido"), é um homem de 30 e poucos anos, bem-sucedido, mas solitário, que não pensa em manter um relacionamento com ninguém. Sua vida se resume à busca do prazer sexual, nas ruas, no trabalho ou na internet, com mulheres ou mesmo homens.

O diretor Steve McQueen ("12 Anos de Escravidão") explora o sexo não como algo prazeroso, mas como um vício doentio. Não há sedução, apenas a degradação daquele homem refém de seus desejos. Um filme potente, que ainda inclui uma famosa cena de nu frontal protagonizada por Fassbender.

ONDE ASSISTIR: HBO Max

 

DESEJO E PERIGO

Divulgação/Focus Features

 

Esse belo drama de Ang Lee ("O Segredo de Brokeback Mountain"), traz Tony Leung ("Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis") no auge da beleza como um oficial que trabalha para o governo japonês em Shanghai, durante a Segunda Guerra Mundial.

Em seu caminho surge uma agente secreta, que recebe uma missão: seduzir e assassinar o oficial. No entanto, ela se apaixona e ambos vivem um intenso e perigoso caso de amor. O romance rende cenas de sexo tão realistas que, na época de lançamento, muitos chegaram a acreditar que os atores realmente chegaram aos finalmentes.

ONDE ASSISTIR: Amazon Prime Video

 

NINFOMANÍACA VOLS. 1 E 2

Divulgação/Nordisk Film

 

Apesar do realismo de "Desejo e Perigo", ele ainda não é tão realista quanto "Ninfomaníaca", filme de Lars von Trier lançado em dois volumes. Para a realização do filme, o polêmico diretor contou com próteses penianas e atores da indústria sexual para atuar em cenas de sexo explícito. 

"Ninfomaníaca" é um filme que se assemelha ao vício por sexo de "Shame", mas que, ao contrário do longa de McQueen, explora o sexo sem qualquer pudor, de maneira até cruel em alguns momentos, distante da romantização de fetiches presente em produções como "365 Dias" e "Cinquenta Tons de Cinza". 

ONDE ASSISTIR: Netflix e Globoplay

 

GRETA

Divulgação/Pandora 

 

Longa nacional, "Greta" é protagonizado por Marco Nanini, o "popozão" de "A Grande Família", como o enfermeiro Pedro, de 70 anos, que trabalha em um hospital público. Sua melhor amiga é Daniela (Denise Weinberg), uma artista transsexual que enfrenta graves problemas de saúde.

Quando Daniela precisa ser internada, mas não encontra leito disponível, Pedro sequestra um paciente recém-chegado, Jean (Démick Lopes), e o abriga em sua casa. Inicialmente, o enfermeiro tem medo do rapaz, um tanto agressivo e que se esconde da polícia por ter assassinado um homem a facadas. Depois, nasce entre eles uma relação de cumplicidade e afeto.

O filme explora o sexo na terceira idade de maneira bastante sensível, com uma curiosidade que é até ingênua: durante as suas relações, o personagem de Marco Nanini gosta de ser chamado de Greta Garbo, atriz sueca, ídolo do cinema nos anos 1920 e 1930.

ONDE ASSISTIR: Globoplay

 

SHORTBUS

Divulgação/ThinkFilm

 

O diretor John Cameron Mitchell ("Hedwig: Rock, Amor e Traição") levou quase três anos para realizar "Shortbus", um dos filmes que melhor celebra o sexo em todas suas formas possíveis, inclusive com cenas explícitas de sexo a dois, a três, em grupo, entre casais héteros, gays e muito mais.

Na história, Sofia (Sook-Yin Lee) é uma terapeuta de casais que nunca teve um orgasmo. Entre seus pacientes estão James (Paul Dawson) e Jamie (PH DeBoy), que mantêm uma relação e pensam em dar passos maiores no namoro. Há ainda Severin (Lindsay Beamish), uma dominatrix que mantém sua vida em segredo e não se abre para as pessoas. Eles se encontram regularmente no Shortbus, um clube underground onde arte, música, política e sexo se misturam.

Esqueça as coreografias e o sexo falso de "365 Dias" e "Cinquenta Tons de Cinza": o roteiro de "Shortbus" se inspira na história dos próprios atores, muitos deles não profissionais, que improvisam e nos presenteiam com diversas cenas reais de orgasmos. 

 

DO COMEÇO AO FIM

Divulgação/Downtown Filmes

 

Na época do seu lançamento, lá em 2009, "Do Começo ao Fim", de Aluizio Abranches ("Um Copo de Cólera"), causou polêmica e chamou a atenção por diversos motivos: primeiro, por retratar uma história de amor entre dois homens, algo ainda bastante incomum no cinema brasileiro; segundo, por esses homens, na história, serem meio-irmãos; e, terceiro, por colocar os galãs Rafael Cardoso e João Gabriel Vasconcellos, ainda em início de carreira, para interpretá-los.

Na história, após o casamento de seus pais, Thomás (Cardoso) e Francisco (Vasconcellos) acabam se tornando bastante próximos e crescem unidos em uma família idílica e feliz. No entanto, quando eles chegam à juventude, o relacionamento se torna ainda mais íntimo e, apaixonados, eles se envolvem romântica e sexualmente.

"Do Começo ao Fim", embora retrate uma relação condenada desde o princípio, é conduzido por Abranches para mostrar, acima de tudo, uma história de amor quase utópica e nada conservadora, com o cineasta optando por tratar o incesto e a homossexualidade sem tabus.

 


E lá se foi metade do ano... Até agora, qual foi o melhor filme de 2022?


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