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Cinema / NOVIDADE

30ª Festival Mix Brasil terá vencedor do Grand Prix em Cannes e brasileiro premiado em Berlim

Linn da Quebrada receberá o prêmio Ícone Mix Brasil na edição deste ano

ANGELO CORDEIRO | @ANGELOCINEFILO Publicado em 01/11/2022, às 11h56

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“Três Tigres Tristes”, "Túnica Turquesa" e "Close" no 30º Festival Mix Brasil - Divulgação/Lumière/Carneiro Verde Filmes
“Três Tigres Tristes”, "Túnica Turquesa" e "Close" no 30º Festival Mix Brasil - Divulgação/Lumière/Carneiro Verde Filmes

Celebrando “Toda Forma de Existir”, o Festival Mix Brasil, maior evento cultural dedicado à diversidade da América Latina e um dos maiores do mundo, chega à sua 30ª edição em oito espaços culturais de São Paulo.

Com uma programação majoritariamente presencial, o evento inova mais uma vez, incluindo em sua programação experiências de realidades estendidas.

De 9 a 20 de novembro, o Festival traz 119 filmes de 35 países e de 12 estados brasileiros, experiências XR, 6 espetáculos teatrais inéditos, shows musicais, literatura, performances, palestras e workshops sobre temas relevantes para comunidade LGBTQIA+, Show do Gongo, além de homenagear com o prêmio Ícone Mix a artista multimídia Linn da Quebrada.

O Festival abrirá no dia 9 de novembro para convidados com o filme brasileiro “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre, vencedor do prêmio Teddy de Melhor longa no Festival de Berlim e inédito em São Paulo.

A abertura também contará com a première do “Projeto Flâneur #Experimento nº1” - que levará o público a flanar pelas histórias das minorias LGBTQIA+ pelo centro da cidade de São Paulo, mesclando as instalações em realidade virtual e aumentada com performances presenciais.

CINEMA

O Panorama Internacional traz títulos, a maioria inéditos no Brasil, de diretores e atores que tiveram suas obras premiadas e selecionadas nas últimas edições dos festivais de Cannes, Berlim, Sundance, San Sebastian, Locarno, Tribeca, Toronto e Frameline.

Entre os destaques estão “Close”, de LukasDhont, vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes e indicado da Bélgica ao Oscar; “Algo Que Você Disse Ontem à Noite”, de Luis De Filippis, levou o prêmio Sebastiane do Festival de San Sebastian; “Túnica Turquesa”, de Maryam Touzani, Prêmio Un Certain Regard no Festival de Cannes; “Nelly & Nadine”, de Magnus Gertten, vencedor do Teddy de Melhor Documentário em Berlim, conta a história real de duas mulheres que se conheceram em um campo de concentração; e “Girl Picture”, Prêmio do público em Sundance e indicado da Finlândia ao Oscar 2023.

Além de “Fogo-Fátuo”, exibido na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes; e “Winter Boy”, seleção oficial do Festival de Toronto, respectivamente, os novos filmes do português João Pedro Rodrigues e do francês Christophe Honoré.

Na lista dos internacionais ainda estão “Sublime”, de Mariano Biasin, eleito o melhor filme Latino em San Sebastián; “Antes Que Eu Mude de Ideia” de Trevor Anderson, melhor atuação para Vaughan Murrae no Festival de Locarno; “Casa Susanna” de Sébastien Lifshitz, seleção oficial de Veneza; “The Five Devils” de Léa Mysius, protagonizado pela atriz francesa Adèle Exarchopoulos (de "Azul É a Cor Mais Quente") e seleção oficial do Festival de Cannes; “O Amor” de Shariff Nasr, Seleção oficial do Frameline; e “Objetos não Identificados”, de Juan Felipe Zuleta, prêmio do público no Outfest Los Angeles.

BRASILEIROS

Amazonas, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo representam a cinematografia nacional nos oito longas e médias que compõem a Mostra Competitiva. Os títulos concorrendo ao Coelho de Ouro de Melhor Filme Brasileiro são: “A Filha do Palhaço”, de Pedro Diógenes, prêmio Melhor Atuação no Cine Ceará; “Germino Pétalas no Asfalto”, de Coraci Ruiz e Julio Matos, Melhor Trilha Sonora no Festival Guarnicê; “Paloma”, de Marcelo Gomes, Melhor Longa da Première Brasil no Festival do Rio; “Panteras”, de Breno Baptista, seleção oficial do Queer Lisboa; “Regra 34”, de Julia Murat, vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno; “Transe”, de Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor; “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre; e “Uýra - A Retomada da Floresta”, de Juliana Curi, eleito pelo público como Melhor Documentário no Frameline.

Já na programação de curtas-metragens, poderão ser assistidos filmes das cinco regiões do Brasil. Na Mostra Competitiva de Curtas, são 14 filmes de diversos estados, trazendo um retrato dinâmico da viva e efervescente produção brasileira de curta-metragem.

Outros trabalhos nacionais e estrangeiros compõem os 12 programas de curtas divididos pelos temas: “Campos de Batalha”, “Comedy Queers”, “Contos da Pérsia”, “Corações Indomáveis”, “Descolonize Minha Corpa”, “Gen Z”, “Lesbianas”, “Pais, Mães e Filhes", “Pele Selvagem”, “Sweet & Sour” e “Crescendo com a Diversidade”, este último destinado ao público de todas as idades. Os curtas da Competitiva Brasil estarão disponíveis online no Sesc Digital a partir de 14 de novembro.

SP CINE

A Spcine participa do 30º Festival Mix Brasil promovendo o MixLab SPcine - com mesas, workshop e um bate-papo com o cineasta belga Lukas Dhont - que discute suas ideias sobre o cinema e seu processo criativo em uma conversa com jovens realizadores brasileiros dentro do MixLab Spcine. Toda a programação será na Biblioteca Mário de Andrade.

A parceria com a Spcine também é representada por alguns títulos dos programas Queer.doc e Reframe que serão exibidos dentro da plataforma Spcine Play, de 14 a 23 de novembro.

EXPERIÊNCIA XR - REALIDADES ESTENDIDAS

Ao completar 30 anos, o MixBrasil inclui na sua programação experiências XR de realidades estendidas. Essas imersões, as primeiras LGBTQIA+ XR já realizadas na América Latina, vêm da França, Holanda, Taiwan, China e Chile e ganham instalações específicas no Festival.

Os visitantes vivenciam experiências que misturam diferentes linguagens e recursos tecnológicos que tratam para tratar de temas como parentalidade pós-humana, transhumanismo, prazer feminino e diferentes identidades de gênero.

Entre elas estão “Projeto Flâneur #Experimento nº1” que conta com ações interativas e imersivas, levando o público a flanar pelo centro da cidade de São Paulo; “Parentalidade Pós-Humana em Realidade Híbrida”, experiência transmídia que convida casais ou solteiros à 'procriar' digitalmente em uma clínica pós-humana usando Inteligência Artificial e simulação visual; “Lady Sapiens - The Experience”, uma viagem no corpo de uma mulher caçadora da era paleolítica; "Lips" convida o público a entrar em um corpo feminino para despertar seu desejo, por meio de toques privado e “No Vapor”, em uma sala cheia de neblina, silhuetas de homens, sozinhos, em pares ou em grupos, abandonam-se à exploração de sua sexualidade.

Ainda no campo tecnológico, o evento traz a mostra de NFTs “Encruzilhada Blockchain” - que reúne artistas LGBTQIA+ de práticas distintas no campo das artes: de carnavalescos a artistas olfativos, passando por escultores digitais, cineastas e performers. Suas obras apresentam estados de transição, corpos tornando-se outros, paisagens naufragadas e distorcidas, passando do natural ao artificial, do digital ao analógico.

TEATRO E SHOW DO GONGO

Há mais de 20 anos o teatro tem sido uma constante no Festival Mix Brasil. Este ano seis espetáculos inéditos foram selecionados a partir do edital “Dramática” – valorizando a cena teatral LGBTQIA+ nacional. São eles: "Útero de Eva” de Sophi Saphirah, no ultrassom, o médico e a mãe pensam que Evaristo é um menino. Ele revela ser Eva, e “Distrito T – Capítulo 1” de Ymoirá Micall, apresenta um recorte sobre um ambiente distópico, também conhecido como lugar nenhum, onde corpos dissidentes confluem ideias.

Completam a seleção as peças “Requiem de Guerra”, de Giovana Lago e Don Giovanni, um jovem rapaz tem a delicadeza exorcizada de seu corpo; “Gênero Sapatão”, de Natalia Mallo; "Chechênia: um estudo de caso" , parte das inúmeras notícias sobre a violenta política institucional contra homossexuais perpetrada pela Chechênia; "O Sacrifício de Cassamba Becker", de João Victor Toledo, sobre uma grande atriz depauperada impecável que finalmente se aposentou e hoje chama de lar o lixão de alguma praia perdida Brasil afora.

As estreias acontecem entre os dias 10 e 15 de novembro no Teatro Sérgio Cardoso e serão disponibilizadas a partir nas plataformas digitais do #Mix e #CulturaEmCasa.

O tradicionalíssimo “Show do Gongo” – em que desapegados realizadores apresentam seus vídeos para o julgamento do público do Mix Brasil, cabendo a Marisa Orth traduzir o anseio popular e decidir se os filmes serão gongados ou avaliados pelo júri, volta ao Centro Cultural São Paulo.

A plateia mais enlouquecida do Brasil se reúne no dia 16 de novembro a partir das 20h.

MÚSICA, LITERATURA E CONVERSA

O Mix Music, primeiro festival de música voltado para o público LGBTQIA+ no Brasil, traz a cantora Assucena, depois de seis anos à frente da banda As Baías a artista apresenta seu show solo "Minha Voz e Eu"; Animais Obscenos, alia música, artes cênicas e performance, o show é parte integrante do espetáculo “História do Olho – Um conto de fadas pornô-noir”, e O Nascimento de Vênus, segundo disco ao vivo de Filipe Catto, marcando sua transição de gênero como uma pessoa trans não-binária e trazendo ao público também um filme/espetáculo/documentário.

O evento traz ainda o esperado Mix Music Novos Talentos no Centro Cultural São Paulo com a apresentação sempre divertida de Silvetty Montilla.

O Mix Literário completa cinco anos unindo autores queer de todo o Brasil. Para comemorar, nesta edição haverá um encontro presencial com a escritora-violinista Léonor de Récondo.

Com curadoria de Alexandre Rabello, a programação tem ainda Workshop de escrita criativa queer, lançamento do livro “Vagas Notícias de Melinha Marchiotti”, de João Silvério Trevisan, além de mesas com a participação de nomes fundamentais do mercado editorial nacional, autores e editores que discutem o lugar da comunidade LGBTQIA+ na produção literária, além de lançamentos editoriais e sarau.

Entre os destaques estão encontros e lançamentos sobre a edição revista e ampliada de “Seis balas num buraco só”, de João Silvério Trevisan, “Palavra de escritora, acadêmica e puta: fricções entre a confissão e a ficção” com a escritora argentina Camila Sosa Villada, “Cartas, segredos, confissões: a intimidade queer sob lente de aumento” com Stênio Gardel e André Mung, “Como contar para as crianças: a emergência de uma literatura infantil de temática queer” com Raphaela Comisso, Janaína Leslão e André Romano, além de outros encontros com escritores que a comunidade queer brasileira e internacional tem revelado e sobre obras que ensinam.

O Mix Talks traz debates sobre Realidade virtual LGBTQIA+, temas atuais e relevantes, como: “Encruzilhada Blockchain – Exu e a produção LGBTQIAP+ de NFTs”, “As Subjetividades como Atos Perfomáticos” e “Feminismo: Protagonismo Feminino na Esfera Digital”.

PROGRAMAÇÃO

O 30º Festival Mix Brasil estará presente nos seguintes espaços culturais de São Paulo: CineSesc, Espaço Itaú Augusta - Salas 3 e 4, Centro Cultural São Paulo - Salas Lima Barreto e Paulo Emilio, salas do Circuito Spcine, MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo, Teatro Sérgio Cardoso e Centro Cultural da Diversidade.

A programação é gratuita, exceto as sessões do Espaço Itaú Augusta - valor único de R$20,00 em qualquer sessão.

O público de outros estados do Brasil poderão acompanhar, a partir de 14 de novembro, uma programação gratuita online.

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