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Produtores de "1899" negam acusação de plágio feita por quadrinista brasileira: "Não conhecemos a artista"

Baran bo Odar e Jantje Friese afirmam que não conheciam "Black Silence", de Mary Cagnin

ANGELO CORDEIRO | @ANGELOCINEFILO Publicado em 21/11/2022, às 15h19

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Produtores de "1899" negam acusação de plágio feita por quadrinista brasileira: "Não conhecemos a artista" - Divulgação/Getty Images: Ben Kriemann
Produtores de "1899" negam acusação de plágio feita por quadrinista brasileira: "Não conhecemos a artista" - Divulgação/Getty Images: Ben Kriemann

Baran bo Odar e Jantje Friese, produtores da série "1899", se pronunciaram após a ilustradora e quadrinista brasileira Mary Cagnin denunciar a Netflix por plagiar seu HQ "Black Silence", publicado em 2016, para produzir a série de sucesso que estreou na última quinta-feira (17). 

Nas redes sociais, bo Odar comentou uma publicação de uma fanpage de "1899": "Infelizmente, não conhecemos a artista, seu trabalho ou o quadrinho. Jamais roubaríamos de outros artistas, já que nos sentimos como artistas também. Entramos em contato com ela, para que ela possa retirar as acusações."

Friese reiterou as palavras do colega: "Até ontem, sequer sabíamos da existência da graphic novel. Ao longo de dois anos, colocamos dor, suor e exaustão no processo criativo de '1899'. Essa é uma ideia original e não é baseada em nenhum material original", escreveu.

"Temos sido bombardeados com mensagens - algumas delas feias e ofensivas. Alguém grita lobo e todos pulam sobre ele, nem mesmo verificando se as afirmações fazem algum sentido. Claro que isso deveria ser um esquema para vender mais de suas histórias em quadrinhos: bem jogado", escreveu Friese em um post do Instagram. 

ENTENDA O CASO

A ilustradora e quadrinista brasileira Mary Cagnin usou as redes sociais para denunciar a Netflix por plagiar seu HQ "Black Silence", publicado em 2016, para produzir a série de sucesso "1889". 

Por meio do Twitter, a artista — que desenha e escreve histórias em quadrinhos — publicou uma lista de similaridades entre o seu trabalho e a série, inclusive exibindo imagens que se assemelham ao que é exibido na produção da Netflix, e confessou que chorou por não ter seu trabalho reconhecido.

"Já chorei horrores. Meu sonho sempre foi ser reconhecida pelo meu trabalho nacionalmente e internacionalmente. E ver uma coisa dessas acontecendo realmente parte meu coração. Sabemos que no Brasil temos poucas oportunidades para mostrar nosso trabalho e ser reconhecido por ele."

A artista afirma que um ano após a publicação de seu HQ foi convidada para participar de uma Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia, e distribuiu o seu trabalho para "inúmeros editores e pessoas do ramo". Ela acredita que alguém possa ter levado a sua ideia adiante após tomar conhecimento da criação. 

A quadrinista ainda disponibilizou um link em que seu HQ está na íntegra e pediu ajuda dos seguidores para encontrar novas similaridades entre a obra e a produção da Netflix.

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