"Força Bruta" com Ma Dong-seok ("Eternos") é uma ótima pedida para quem quer um filme de ação com bons alívios cômicos - Reprodução/Paris Filmes
CRÍTICA

Ação e bom humor transformam "Força Bruta" em um bom filme | #CineBuzzIndica

"Força Bruta" estreia nesta quinta-feira (24) nos cinemas

FERNANDA AZEVEDO | @fenovello Publicado em 24/11/2022, às 14h00

“Força Bruta”, produção sul-coreana estrelada por Ma Dong-seok, que ficou conhecido no ocidente por filmes como “Invasão Zumbi” e “Eternos”, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (24), trazendo cenas de ação bem coreografas, bom humor e um roteiro com boas reviravoltas.

A produção é o segundo filme da trilogia "Crime City, que acompanha o policial Ma Suk-Do (papel de Dong-seok) desde “Os Fora da Lei”, lançado em 2017, em que o público é apresentado ao protagonista, que tenta termina uma disputa entre as máfias chinesa e sul-coreana. Contudo, apesar de ser uma sequência, não há com o que se preocupar, pois "Força Bruta" se sustenta sozinha, funcionando como uma história individual e que consegue estabelecer bem os personagens mesmo para os novatos.

Em “Força Bruta”, Ma Suk-Do (Dong-seok) é integrante da Unidade Policial de Crimes de Geumcheon e precisa ir ao Vietnã com seu chefe, o capitão Jeon ll-man (Guy-hwa Choi), para repatriar um fugitivo. No entanto, ao chegarem no país, eles desconfiam de que há algo de errado no excesso de boa vontade do criminoso em cooperar com as investigações, até que o caminho deles cruza com o de um macabro assassino chamado Hae-sang (Sukku Son).

O filme consegue balancear perfeitamente a ação e a comédia, algo que outras produções do gênero têm pecado nos últimos anos. “Força Bruta” não força seu alívio cômico; ele é posto em momentos específicos para o espectador respirar diante de uma trama rápida na qual nós torcemos pelo embate final entre mocinnho e vilão. Na direção, Lee Sang-young (“The Clue”) sabe cadenciar o ritmo do filme e ajuda muito na construção dessa tensão.

Obviamente que o carisma de Ma Dong-seok também é parte essencial para essa fórmula dar certo, já que o ator convence tanto nas cenas de lutas bem coreografadas quanto em momentos mais dramáticos oucômicos. Temos um protagonista que enfrenta criminosos munidos de facas, machados e até mesmo uma arma com socos e chutes, mas isso de certa maneira é positivo, ao trazer um certo saudosismo dos filmes da década de 1980.

No fim, “Força Bruta” é um filme de ação com boas cenas de luta, uma trama instigante - apesar de pouco inovadora - e um alívio cômico certeiro. O longa cumpre muito bem seu papel ao saber dosar momentos explosivos, sem pecar pelo excesso, tornando-o instigante e divertido para quem assiste.


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