Acusações criminais contra Alec Baldwin, após morte no set de "Rust", serão retiradas

As acusações criminais contra o ator Alec Baldwin, envolvido na morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins após um disparo acidental no set de "Rust", serão retiradas. A decisão deve ser protocolada em breve pelos promotores do caso, Kari Morrissey e Jason Lewis.

Segundo o Deadline, isso permitirá que os promotores aprofundem as investigações sobre o que aconteceu no dia do acidente e, caso necessário, o processo pode ser reaberto no futuro. O julgamento de Baldwin aconteceria em duas semanas.

Apesar da decisão favorável a Baldwin, as acusações contra a antiga armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, permanecem. Assim como o ator, ela foi formalmente de homicídio culposo em 31 de janeiro deste ano e, caso seja condenada, pode enfrentar até cinco anos de prisão.

"Rust" volta a ser filmado

A quinta-feira (20), dia da revelação do Deadline sobre as acusações de Baldwin, também marcou o retorno das filmagens de "Rust", quase dois anos após a morte de Halyna Hutchins, conforme noticiou o TMZ.

Em fevereiro, os produtores do filme haviam confirmado ao Deadline que o longa voltaria a ser rodado entre março e maio deste ano, agora com Bianca Cline, de "Marcel the Shell With Shoes On", ocupando o cargo de Hutchins. De acordo com a Rust Movie Productions, a diretora doará seu salário a uma instituição de caridade como forma de honrar a colega morta.

O diretor Joel Souza, que também ficou ferido no acidente, retornará para o set de "Rust", ao lado do coordenador de dublês Allan Graf, a figurinista Terese Davis, a chefe do departamento de maquiagem Stacy Lockhart e a chefe do departamento de penteados Anna Williams. Matthew Hutchins, marido de Halyna, também embarca na produção como produtor-executivo após acordo fechado por ele com a Rust Movie Productions em processo legal.

No dia 21 de outubro, durante as gravações do filme "Rust", o ator Alec Baldwin disparou acidentalmente uma arma que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins e feriu o diretor Joel Souza.

Hutchins tinha 42 anos e chegou a ser socorrida por helicóptero e levada ao hospital da Universidade do Novo México, em Albuquerque, mas não resistiu aos ferimentos. Em 2022, a justiça norte-americana determinou que os produtores do filme deveriam pagar uma multa de US$ 139,8 mil (R$ 641,3 mil) à família de Hutchins.

A OSHA (Escritório de Saúde e Segurança Ocupacional) chegou à conclusão que a produção do filme cometeu e relevou erros graves de segurança, resultando no tiro disparado acidentalmente por Baldwin que matou Hutchins.

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