A cantora foi perguntada sobre um comentário de um fã que comparou os projetos da artista com os de colegas de trabalho
Redação Publicado em 30/12/2019, às 18h47
IZA se apresentou no Festival da Virada de Salvador, na Bahia, no último final de semana e repercutiu nas redes sociais ao falar sobre os esteriótipos que as mulheres negras possuem em clipes.
O assunto surgiu devido ao comentário que um fã da artista que comparou as suas produções com o trabalho de outros cantores. “Tem artista brasileiro que vende uma imagem de pobres de forma quase selvagem. Como se favelado só soubesse tomar sol de biquíni no meio da rua e rebolar a bunda. Essa ‘realidade’ da favela não tem nada de real. Já a Iza mostra tudo de forma mais humana, mais digna, sem perder a sensualidade, mas também sem baixar o nível ou estimular estereótipos", escreveu na página oficial do clipe Meu Talismã.
+ Leia mais: IZA serve comida para moradores de rua de surpresa em igreja do Rio de Janeiro
A cantora afirmou que não é saudável comparar os projetos entre colegas de trabalho. "Acho que nunca é legal você ficar comparando seu trabalho com o de outras pessoas." Logo depois complementou falando sobre os resultados de outros artistas poder influenciar nas escolhas durante a pré-produção."Se você fica olhando o trabalho que os outros estão fazendo, o quão aquilo é seu? Isso não é saudável. Então, estou sempre olhando muito mais para meu trabalho e é assim que funciona”, disse.
Apesar de não se aprofundar no assunto, IZA afirmou estar cansada do papel que a mulher negra faz nas produções audiovisuais. “Sou uma mulher negra que veio da Zona Norte do Rio de Janeiro e me canso muito de estereótipos e coisas que são propagadas o tempo inteiro, como se fossemos só isso. E somos muito mais e somos aquilo que quisermos ser. Sou de Olaria, subúrbio do Rio e em “Talismã” queria passar exatamente a minha verdade”, completou.
A publicação alcançou 20 mil curtidas e dono do comentário ainda elogiou o trabalho que a cantora fez nos últimos meses, que busca enaltecer o papel da mulher negra. "A gente sabe que animalizar favelados e objetificar o corpo de mulheres pobres traz mais views e hits, mas não traz um trabalho sério e de qualidade. Iza, continue fazendo do seu ‘jeitin’, que pode ser bruto, mas é com ‘carin’”.
+ Não é segredo que a música une pessoas. Quer se sentir ainda mais perto da sua banda preferida? Então dá uma olhada nessa lista. Separamos 5 produtos de bandas incríveis para você montar seus looks.
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, assinantes Amazon Prime recebem os produtos com mais rapidez e frete grátis, e a revista Exitoína pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
Atriz de "A Infância de Romeu e Julieta" estrela filme debaixo d'água
Morre Michael Gambon, o Dumbledore de "Harry Potter", aos 82 anos
Angelica Ross revela transfobia de Emma Roberts nos bastidores de "American Horror Story"
Tim Ballard, que inspirou "Som da Liberdade", é acusado de má conduta sexual
Alice Braga elogia Bruna Marquezine em "Besouro Azul": "Maravilhosa"
Camilla Camargo se junta ao elenco de "Tudo Igual... SQN", série brasileira do Disney+