"Continência ao Amor" encanta espectadores, mas não convence crítica especializada

"Continência ao Amor" chegou ao catálogo da Netflix no final do mês de julho como sua nova aposta de romance entre os personagens de Sofia Carson ("Descendentes") eNicholas Galitzine ("Cinderela"), e assim conseguiu cativar uma gigante parcela do público, garantindo a posição mais alta do Top 10 em 89 países. Entretanto, com a crítica especializada não foi bem assim, e a adaptação sofreu duros comentários negativos.

Salvo o Rotten Tomatoes, em outros sites de avaliações de entretenimento televisivo, como IMDb e Letterboxd, "Continência ao Amor" obteve notas satisfatórias, mas não excelentes: 7,2 de 10; e 3,2 de 5, nos respectivos veículos.

Entretanto, foi no RT onde a produção da Netflix não alcançou a aprovação desejada, obtendo apenas 40%. De acordo com o consenso geral, "o longa tenta a todo momento provocar lágrimas nos telespectadores usando fórmulas clichês já exploradas em outras histórias". Um crítico opinou também que o casal protagonista formado por Carson e Galitzine não possui química.

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Confira as críticas:

"Tanto Carson quanto Galitzine são pessoas bonitas - presumivelmente uma das principais atrações do filme - mas suas cenas de amor não transmitem calor nem substância emocional e, consequentemente, não são muito divertidas de assistir". - Luke Y. Thompson, AV Club.

"Este original Netflix super barato está tão determinado a satisfazer o algoritmo que não teria qualquer senso coerente de si mesmo se não fosse o fato de ter sido projetado principalmente como um veículo estrela para Sofia Carson, graduada do Disney Channel". - David Ehrlich, indieWire.

"O filme mergulha em tramas e subtramas inventadas, agravadas pela falta de química entre os dois protagonistas". - Claire Shaffer, New York Times.

"Não é exatamente o romance mais inspirador que eu já vi, pois a maior parte do que acontece na história pode ser facilmente vista, o que é meio decepcionante, mas é um pouco salvo pelas performances de seus personagens e pela subtrama musical". - Tatat Bunnag
Bangkok Post.

SOBRE "CONTINÊNCIA AO AMOR"

Na trama, Cassie Salazar (Carson) e Luke Morrow (Galitzine) não poderiam ser mais diferentes. A perspicaz Cassie trabalha à noite em um bar em Austin, Texas, para sobreviver enquanto persegue seu sonho de se tornar uma cantora e compositora. Luke é um fuzileiro naval no Exército, prestes a embarcar para o serviço, que encontra conforto na disciplina inabalável do serviço. Mas um encontro casual no bar de Cassie muda o curso de suas vidas.

Cassie tem diabetes e seu plano não cobre o tipo de insulina que precisa para sobreviver, enquanto Luke vive com a sombra de ser um ex-usuário de drogas e dever dinheiro para um traficante. Logo, se aproveitando dos benefícios que um casamento poderia dar aos dois, eles decisam finjir um matrimônio que duraria alguns meses e logo pediriam o divórcio, ainda tendo direito aos benefícios. O que eles não esperavam, é que toda esta farça os fariam de apaixonar um pelo outro.

Além da dupla de protagonistas, o elenco também é formado por Chosen Jacobs ("IT - A Coisa"), John Harlan Kim ("The Librarians"), Anthony Ippolito ("Grand Army") e Kat Cunning ("Gatunas"). Elizabeth Allen Rosenbaum ("Aquamarine") assume a direção da nova versão, enquanto Kyle Jarrow ("Star Trek: Discovery") e Liz Garcia ("O Ritmo de Memphis") assinam o roteiro.

"Continência ao Amor" foi inspirado no livro "Purple Hearts", escrito por Tess Wakefield, e segue disponívei no catálogo da Netflix.

E lá se foi metade do ano... Até agora, qual foi o melhor filme de 2022?

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