Roteirista de "Os Simpsons" visitou Titanic em submarino desaparecido

Ninguém que está nesta situação foi pego de surpresa. É muito ruim que as coisas terminaram deste jeito, mas vocês todos sabem no que estão se metendo."

Segundo Reiss, durante o passeio ele pensava na possibilidade das coisas não saírem como o esperado. "Entrei no submarino e, no fundo da minha mente, falava: 'Bem, eu talvez nunca mais saia desta coisa'. Isso sempre fica com você", afirmou.

Ao TMZ, o roteirista deu mais detalhes do passeio realizado pela OceanGate Expeditions, empresa dona do submarino desaparecido, e explicou que não era possível enxergar quase nada lá embaixo, inclusive os destroços do Titanic. 

"Nós sabíamos que estava lá, mas estava uma escuridão total e não tínhamos nenhum guia", disse ele, que acabou conseguindo algumas fotos depois de muita procura. "Você fica assustado, mas ao mesmo tempo muito relaxado e animado. É maravilhoso".

O único elemento assustador de toda a viagem é a ideia de que, para voltar para cima, eles empurram uma alavanca que libera esses pesos de chumbo e os pesos caem, e então você sobre à superfície como uma corda [...]. Se algo der errado com aquela alavanca, aquele interruptor, e não liberar os pesos, eu não sei o que você pode fazer. Você está preso e, obviamente, não pode sair do submarino e fazer isso manualmente", revelou. 

Questionado se repetiria a expedição, Mike respondeu que só a faria se as pessoas desaparecidas conseguirem retornar em segurança. Algo improvável de acontecer, já que o prazo estimado pelas autoridades dos Estados Unidos para a duração do oxigênio no Titan se esgotou na manhã desta quinta-feira (22).

No entanto, as buscas ainda seguem para as cinco pessoas da embarcação: o empresário britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, Stockton Rush.