"Thor 4": Grupo cristão promove boicotes após alegar representatividade LGBTQIA+ - Divulgação/Marvel Studios
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"Thor 4": Grupo cristão promove boicotes após alegar representatividade LGBTQIA+

Conhecidos como One Million Moms, o grupo afirma que "Thor: Amor e Trovão" incentiva a homossexualidade para crianças

Thamyris Couto| @thamy_couto Publicado em 18/07/2022, às 12h30 - Atualizado às 12h48

"Thor: Amor e Trovão", novo filme da Marvel com direção de Taika Waititi ("Ragnarok"), está passando por alguns problemas. De acordo com o IndieWire, um grupo cristão extremista denominado One Million Moms (OMM) está promovendo boicotes ao longa após apontarem que ele reforça a representatividade LGBTQIA+.

Como justificativa para o ato, o OMM lista as seguintes cenas: a que Korg (Waititi) diz ter dois pais, uma em que Valquíria (Tessa Thompson) aparece beijando a mãe de outra mulher para mostrar interesse, a outra mostrando um garoto asgardiano usando pronome neutro e, por fim, a "tensão romântica gay" entre Thor (Chris Hemsworth) e Peter Quill (Chris Pratt) no início do filme.

Através de um abaixo-assinado, o grupo afirma que o filme não é adequado para crianças, uma vez que incentiva comportamentos homossexuais. Para ele, algumas dessas cenas de "Thor: Amor e Trovão" não são apenas piadas, mas mensagens subliminares para influenciar crianças que ainda não têm uma opinião formada.

Confira o texto escrito pelo OMM:

“O One Million Moms precisa de sua ajuda para garantir que o maior número possível de pessoas esteja ciente de que a Marvel Studios está promovendo a influência a LGBTQ+ em seu mais novo filme de super-heróis. Classificado como PG-13, ‘Thor: Amor e Trovão‘ inclui muitas insinuações LGBTQ e uma abundância de eufemismos, mas algumas cenas não são minimizadas, por isso deve ser banido".

Rebatendo todos os pontos mencionados pelo grupo cristão, Waititi disse que a sexualidade expressada nos filmes da Marvel já não deveria mais ser uma surpresa. “Trazer a representatividade LGBTQ+ para a Marvel é entender que há pessoas gays em todo lugar, e também é uma maneira de afastar a ideia de que os filmes do Thor tratam-se apenas de um viking espacial ariano e heterossexual", ressaltou.

"Não, há todo tipo de personagens na trama, assim como há no mundo real. Não estamos fazendo nenhum discurso sobre o assunto, em nenhum momento o foco do filme é sobre isso, mas é importante dar destaque à diversidade", completou o cineasta.

 

SOBRE "THOR: AMOR E TROVÃO"

Segundo a sinopse oficial de "Thor: Amor e Trovão", o público "encontra Thor em uma jornada diferente de tudo que ele já enfrentou – uma busca pela paz interior, mas sua aposentadoria é interrompida por um assassino galáctico conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que busca a extinção dos deuses".

"Para combater a ameaça, Thor pede a ajuda da Rainha ValquíriaKorg e da ex-namorada Jane Foster, que – para sua surpresa – inexplicavelmente empunha seu martelo mágico, Mjolnir, revelando-se a Poderosa Thor. Juntos, eles embarcam em uma angustiante aventura cósmica para descobrir o mistério da vingança do Carniceiro dos Deuses e detê-lo antes que seja tarde demais".

Com 1h59 minutos de duração, "Thor 4" entrou para a lista de um dos filmes mais curtos do MCU, juntando-se a "Homem-Formiga e Vespa", "Doutor Estranho", "Thor: Mundo Sombrio" (segundo filme do Deus do Trovão) e "O Incrível Hulk". 

"Thor: Amor e Trovão" já está em cartaz nos cinemas brasileiros.


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